domingo, 28 de novembro de 2010

E assim falham restaurantes

Sábado, oito da noite. Restaurante com pouco tempo de vida. Das muitas mesas, só uma ocupada. "Mesa para dois, sem reserva, há?", pergunto.

Um sorriso e a desculpa "Estamos totalmente ocupados. É melhor às sextas e sábados reservar com um dia de antecedência" (fez-me lembrar o Chico Elias).

Zarpámos para uma segunda experiência no não muito distante Pedro e o Lobo. A mesma pergunta, uma resposta ligeiramente diferente, "Estamos cheios mas temos esta mesa que só será ocupada às dez. Se não se importarem..."

Hora e meia depois. Ao passar pelo primeiro restaurante, quase a mesma quantidade de mesas vazias. Ou o serviço é mesmo rápido ou os clientes comeram a correr. Ou as reservas eram uma ficção.

Vamos ver quanto tempo dura. Pelo menos dois clientes já perderam de vez.

6 comentários:

  1. Quero apenas dizer que lamento imenso o seu descontentamento...Deixo-lhe apenas uma breve questão, acredita realmente que dizíamos que não tinhamos mesa se o restaurante estivesse vazio? Deixo-lhe a minha resposta, os restaurantes não sobrevivem de reservas de ficção...Melhores Cumprimentos,
    Patrícia Baptista
    Pedro e o Lobo

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  2. O descontentamento não foi com o seu restaurante.

    Eu explico melhor. Repare que referi "zarpámos para uma segunda experiência no Pedro e o lobo" - o que permite inferir que nele jantámos. E, sim, o restaurante estava cheio mas, mesmo assim tiveram a disponibilidade para nos arranjar a mesa. Foi essa a "pequena" diferença de atitude: um restaurante vazio que não se esforça para encontrar uma solução para potenciais clientes ou um restaurante cheio que encontra uma solução. Ao contrário do que lhe pareceu, este era um post simpático para o "Pedro" por oposição ao "outro".

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  3. Então quero-lhe pedir desculpa mas de facto o que parece é que está a falar do Pedro e o Lobo, o post aparece no Pedro e o Lobo com o título assim falham restaurantes, a seguir a uma critica menos positiva. O senhor não diz o nome do outro restaurante a que se refere e apenas diz que perderam dois clientes de vez, dá mesmo a entender que a má experiência foi no nosso restaurante. Apenas quis responder pois nunca deixei de sentar pessoas e tento sempre atender às necessidades dos clientes. Mais uma vez lamento o lapso e fico contente que esta má experiência não tenha sido cá.
    Melhores cumprimentos,
    Patrícia Baptista

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  4. Às vezes há textos assim, para o autor traduzem uma coisa, o leitor vê outra.

    Não indiquei o nome do outro restaurante porque não me apeteceu fazer-lhe publicidade tal o desagrado que me causou voltar a passar uma hora e meia depois e vê-lo tão vazio quanto estava antes.

    Quanto à sua afirmação "nunca deixei de sentar pessoas" ela confirma o que eu quis enfatizar: dois restaurantes, duas posturas diferentes; um nem merece a menção do nome, o outro sim; um não me terá como cliente, o outro... talvez.

    Depois de uma recensão menos entusiasmada, não me pareceu relevante tornar a bater na mesma tecla mas achei importante citar o esforço demonstrado - o tal "nunca deixei de sentar pessoas".

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  5. Ok, obrigada pela explicação.

    Atentamente,

    Patrícia Baptista

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  6. Para que não restem equívocos: o "outro restaurante" NÃO é o Assinatura. Como se poderá depreender do muito escrito a seu respeito, a este, ao seu pessoal e à sua alma mater, Henrique Mouro, reservo um lugar muito especial no Olimpo dos meus restaurantes de eleição na capital. Nem os julgo capazes dos truques ou da postura relatada no post, nem fui nunca, nas ocasiões em que lá estive, objecto do menor tipo de tratamento desleixado. De resto, mandaria a consideração que souberam merecer que fossem os primeiros a tomar nota do meu devido descontentamento, caso tal acontecesse. Como li num dos meus blogs de eleição, queixas só as faço a quem eu acho que as vai ouvir, registar e aproveitar para melhorar como sei que seria o caso.
    Ponto final na polémica. Acho.

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