terça-feira, 10 de julho de 2012

Lisboa toda nossa



Vale principalmente pela vista, pelo prazer de, com o rio aos pés e Lisboa nos olhos, deixar correr as últimas horas do Sol estival, o progressivo alaranjar do horizonte e sentir instalar-se uma paz apaziguadora de todas as agruras contemporâneas.

A comida não é de atravessar o mundo para a descobrir mas é suficientemente agradável para não contrastar com a paisagem: algumas referências regionais portuguesas - rojões, arroz de cabidela, sopa de cação -, para além do inevitável peixe grelhado variado.






Recomendo cacilheiro até ao sítio homónimo e a lenta caminhada até ao restaurante, junto ao rio e às ruínas de tempos mais afortunados, em equilíbrio pausado entre a capital que a distância torna sem mácula urbanística e o lamento de como a pequenez dos homens impede o aproveitamento de qualidade de todo este espaço.



Para quem vem do Sul, há um parque mesmo junto à estação, sendo a alternativa para os mais entusiastas a descoberta do caminho terrestre para o elevador panorâmico, perdido nas alturas da Almada velha.


A empregar de preferência ao final do dia, usando o telefone para a recomendável reserva de uma das mesas da frente.

Ponto Final
Cais do Ginjal 72, Cacilhas
Tel.: 212760743

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